O processo produtivo da carne bovina se inicia nas fazendas, onde veterinários controlam a documentação de saúde dos animais e asseguram o correto manejo sanitário dos rebanhos, quando prontos para o abate são acomodados em caminhões sem barulhos ou movimentações excessivas, respeitando o espaço necessário e seguindo as normas de bem estar animal.
No frigorifico, os animais passam por uma dieta hídrica e são alocados em espaços apropriados para sua movimentação. O médico veterinário oficial realiza a inspeção ante mortem nos animais, para checar suas condições e informações documentais de recebimento. Após esse processo, os animais são liberados para o abate.
Na linha de produção, os funcionários esterilizam todos os materiais utilizados na operação, as carcaças passam pela linha de inspeção post mortem realizada pelo médico veterinário oficial, quando são avaliadas as condições de carcaça e identificadas quaisquer anormalidades. Estando de acordo, as carcaças dentro da normalidade recebem os carimbos de inspeção sanitária e são separadas em diferentes câmaras de acordo com seu destino, onde as peças permanecem de 24 horas a 48 horas para maturação sanitária da carne. Passado esse período, são realizados controles de temperatura e PH da carne para que ela possa seguir para a linha de produção.
Na desossa, são feitos os diferentes cortes da carne que serão comercializados, as peças são etiquetadas e embaladas em caixas com etiquetas que contém todos os dados de rastreabilidade do produto. Esse processo é certificado pelo órgão anuente e o selo presente nas embalagens garante que a carne foi produzida com qualidade e segurança. Após todo esse processo, a carne pode seguir para seu destino final.
Nas últimas três décadas, a avicultura tem apresentado altos índices de crescimento. O frango conquistou os mais exigentes mercados e está entre as proteínas mais consumidas no mundo.
Durante a cadeia produtiva, vários estágios são críticos no controle de possíveis contaminações bacterianas dos produtos e dos equipamentos, como a apanha, o transporte e a espera dos animais para o abate. No caso da avicultura, a escolha das linhagens ou materiais genéticos leva em consideração o tipo de produção que se deseja. Os frangos de corte são criados em granjas integradas às agroindústrias, assistidas continuamente pela assistência técnica dirigida e específica para cada cliente. Por isso, as granjas integradas são agrupadas de acordo com o destino dos frangos, para facilitar a rastreabilidade.
São submetidos também a inspeção ante e post-mortem, pelo órgão anuente, para verificar se estar livre de quaisquer sinais de doenças, e passam para pelo tratamento que inativa os vírus da Influenza Aviaria e Doença de Newcastle.
Todos os abatedores, processadores e frigorificados habilitados a exportar devem seguir as normas e preceitos de bem-estar animal e boas práticas de produção, atendendo as regras definidas pelo país exportador.
A proteína suína possui alto consumo no mundo, oferecendo grande valor nutritivo e sabor, figurando grande participação na alimentação global. A suinocultura trata-se de uma cadeia produtiva extensa que envolve produtores e processadores, sendo monitorada desde a granja de criação até a finalização do produto para consumo.
Cada etapa deste processo passa por diversos controles desde a seleção genética, que garante a melhor seleção de animais e rastreabilidade para atender as exigências do mercado nacional e internacional. O controle de alimentação, com a existência de um bom programa nutricional garante ganho de peso gradativo e saudável do animal, uma carne magra e com valor nutritivo. Por sua vez, o controle da matriz reprodutiva permite atingir a máxima performance reprodutora das fêmeas, e na recria e terminação serão controlados a absorção dos nutrientes pelo animal, atingindo peso ideal para o abate.
Todo esse cuidado garante um suíno com alta porcentagem de carne magra e menos gordura, tornando esta proteína altamente competitiva. Cada etapa sendo supervisionada e controlada garantem a segurança e os padrões exigentes dos mais variados mercados.
Existe toda uma cadeia em torno da produção de peixes de cultivo, grandes cooperativas fornecem todo o suporte técnico para seus associados, provendo alevinos para a engorda (peixes filhotes), ração, veterinários e após os animais chegarem no peso ideal são enviados para o matadouro da sede onde serão processados, industrializados e distribuídos para os mercados de todo o país e do mundo. Mas há também aqueles que preferem ou ainda não fazem parte de cooperativas, dessa forma produzem os alevinos, engordam o peixe e depois os vendem vivos para a indústria.
Os tanques onde são produzidos e engordados os peixes, seguem um rigoroso processo de tratamento de efluentes para que o volume de água utilizado durante o processo produtivo não seja devolvido a natureza contaminado.
Ainda considerada uma proteína de nicho em algumas localidades do mundo, a ovinocultura possui diferentes estilos de produção, tendo acompanhamento em todas as etapas desde a concepção até o abate e, com a tecnologia agregada a produção, é possível obter uma melhor eficiência na cadeia.
Na concepção, o cruzamento controlado utilizando raças especificas para o corte somadas as seleções genéticas garantem um animal com peso ideal desde o início da cadeia. Na gestação e amamentação adota-se uma suplementação auxiliar garantindo todos os nutrientes necessários para uma alta qualidade da proteína.
Após esta etapa acontece a desmama e terminação, onde o animal segue para confinamento ou pastagem de acordo com o produtor. Todos esses processos são parte da cadeia produtiva da carne ovina e garantem segurança e alto valor agregado podendo ser comercializada internacionalmente.